28 de abril de 2007
a verdadeira prisão
25 de abril de 2007
sem partido!
23 de abril de 2007
gato - meu preto!
tinha-te a mesa posta - não comeste
abri-te o coração - tu não entraste
estendi-te o corpo nu - não o cobriste
partiste mais depressa que chegaste...
vi-te depois passar acompanhado
num enlevo tal que nem me viste
foi bem melhor assim - saltei para o lado
é que é na margem que mais se resiste.
um gato preto parecia abandonado
seguiu-me e usou a mesa que deixaste
pulou-me para o seio desnudado
ah, ainda bem que nem olhaste!
no rio.
21 de abril de 2007
sorriso
finjo seta quebrada e já não firo
e crio outro ser outra existência
mas vim de ler uma palavra brinco
dessas de não retirar e nem ceder
e hoje volto aqui e o verso finco
com toda a ironia que me der prazer!
é aqui o meu espaço e aqui vou ficar
respeito os palhaços mas não me fazem rir
e nem o mais pintado que vier
me fará mudar. no máximo... sorrir!

photo by kangkang kang
muito obrigada a Daniel
que, sem saber
me redespertou para quem sou.
um abraço para ele e para vocês. :)
15 de abril de 2007
"mudasti?"
9 de abril de 2007
fim deste blog
dizem que vai chover, que chova então. que a chuva lave tudo. sobretudo as minhas negativas memórias recentes.
não saio da Net, era o que me faltava. já cá ando há uns anos e quem veio atrás que feche ou abra a porta quero lá saber!
com o meu nome já disse o que tinha a dizer.
a partir de agora quando abrir outro blog, só levarei os Amigos comigo, sejam eles mais virtuais ou menos.
esses conhecem-me (talvez outros também, mas tanto se me dá, eu já não os conheço). se isto é recado? é, claro que sim! e para quem é sabe bem o porquê.
não tenho vocação para babaca nem para aduladora de pequenos ou grandes génios. até porque apesar de ter lidado com muita gente de várias artes só conheci 3 génios: o mau génio, o bom génio e o da Lâmpada de Aladino (e mesmo esse era lenda!).
até breve, Amigos! Eu voltarei com a alegria renovada. encontramo-nos numa qualquer esquina desta aldeia virtual.
Beijos e Boa semana.
Madalena Pestana
3 de abril de 2007
"soma e segue"
1 de abril de 2007
o rei
o homem era rei de nu vestia
passava pelas vilas e cidades
ao contrário do outro, o rei da lenda
este rei ia nu e ninguém ria
o homem anda nu. não ri ninguém
usa coroa sente-se rei e faz a lei
ninguém ri. mas porquê? - perguntam gentes
se nós vemos e rimos gargalhamos?
o que eu ainda não disse, é serem cegos
todos os súbditos do homem que vai nu
e em terra de cegos quem tem um olho
é rei
pode até usar coroa e ser espantalho
pedante analfabeto ou feio como um sapo
não usar sobre o peludo corpo um único trapo
que ninguém ri.
e assim se faz um rei!