10 de março de 2007
febres e outro verbo
madalena pestana
a febre a febre natural de quando se é gente e se adoece
essa febre.
fez-me subir a mim. não só ao mercúrio do termómetro.
o meu ainda é desses . gosto assim.
não lhe dei atenção
nasci doente de mãe e acostumei-me ao estado
mas devia ter dado. desta vez.
fui subindo. cresci em sentimentos e emoções, quase alegrias.
delírios, claro.
quando estou saudável não me deixo enganar nos sentires
não há tempo.
imaginem: no delírio, no meio do delírio dei em acreditar
e logo em gente!
quando a febre baixou. e levou tempo! magoei-me no tombo
lá de cima
daquele verbo que eu já tinha esquecido e a febre devolveu
à minha vida preparada para a morte e nada mais.
hoje fragilizada pelas drogas e pelos factos reais
consigo rir de tudo
-valham-me os deuses que há!
será que nunca mais acaba o entrudo por cá? -
escrito isto de rajada só para o registar
volto para a cama.
na segunda feira volto ao trabalho com a verdade à tona
e felizmente
já com um cromo novo para trocar!
na temática do mercurio,
versus cromo e o desuso,
dos tradicionais termómetros.
abç?
As melhoras rápidas!!!!
Sabes como gosto de ti, mesmo sem te conhecer, conhecendo-te?
Eu sei que sabes...
Abraço GRANDE!
não gosto de te sentir de novo no desacreditar
não te queria assim
não
prefiro partilhar
a alegria de seres
igual
à tempestade que arrasa
e não se deixa arrasar
.
.
.
deixo.te o abraço e estendo a mão
amiga
quemadre ,vames à briga
porque o resto é pura cantiga
( olha! só tu me farias rimar )
um beijão
( e durante a semana reservo.te uma surpresa .juro!!!!! )
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