3 de janeiro de 2007

voo alto

Istvan Stefan


como uma seta corto o tempo

disparo-me de encontro ao impossível

vou para lá de tudo o que é credível

e até a mim reinvento ao acertar

corto males pela raíz vejo futuros


atravesso terras rios muros

e cravo-me no incerto lugar

onde me esperas sem me saberes

sequer.


como uma seta é a mim que firo

nada a fazer. se disparado o tiro

alguém tem de sangrar.

como uma seta vivo o último estar.


Comments:
METAMORFOSE (10)
Desculpa-me Madalena.
Cortar o tempo ? Impossivel.
Se tal acontecer será Terrivel.
Como poderias vêr o Futuro ?
Sem tempo para atravessares o Muro.
Onde podes achar. Calma Serena.
Vamos viver o tempo de modo Fluido.
Sangrar para os Deuses. Não Sugiro.
Escolhemos a Seta, em vez do Tiro.
Mas que seja a Seta do Cupido.
poetaeusou(adaptador)
 
Obrigada, poetaeusou, pelas adaptações.
É um prazer recebê-las e um encanto lê-las.

Se não fossemos diferentes, que enfadonho mundo!

:)

madalena
 
:)

cortar o tempo é possível porque não está em nós!

beijos
 
Tudo é possível:)
Que 2007 seja o tempo...o «tempo» que quisermos.

Um grande abraço
 
Um sorriso eterno é muito mais enfadonho do que uma perpétua irritação. O primeiro elimina toda a possibilidade. A outra sugere milhares delas.
in) Oscar Wilde.
poetaeusou(enfadonhoconcordista)
 
(para haver sorriso eterno seria preciso haver eternidade. há?)

;)
 
Non

li e sigo...porque quero lêr mais.

fica com um beijo

della
 
se não fizermos isso não vivemos, nem deixamos viver

:)
 

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