11 de janeiro de 2007
o rio corria ali. tumultuoso. do outro lado dos meus braços esguios e cansados. ali. na minha frente. e tinha sede.
baixei com esforço as mãos. em concha as ergui com pouca água. muita foi derramada no percurso de a levar ao rosto ressequido por ventos e passados.
a que sobrou devolvi-a ao rio. não desperdiço água. ou acumulo.
o rio seguiu na queda até à margem. a ajustar-se no solo. acomodado. acalmado do roubo que lhe fiz.
uma gota ficou-me presa à pele. eu sei. a água é dele. mas foi só sede e pó que a retiveram.
não fui bem eu que a quis...
Comments:
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METAMORFOSE (47)
Lentamente o rio.
Esmargereva-se nos caniçais.
A cotovia pipiricantava.
Murmura o Rio murmura.
Como é doce o teu murmurar.
Eu, só como sempre, vozeava.
Como é bela a solidão.
Na sombra do arvoredo.
Olhando o rio com enlevo.
A transmitir mansidão.
Com a calma que me envolvia.
Aguei as mãos, aguei o rosto.
Vários gotas, cairam no chão.
E que através do solo.
Chegarão ao leito do rio.
Nada se desperdiçará.
Apenas a concha. Se fará mão.
poetaeusou (adaptador)
Lentamente o rio.
Esmargereva-se nos caniçais.
A cotovia pipiricantava.
Murmura o Rio murmura.
Como é doce o teu murmurar.
Eu, só como sempre, vozeava.
Como é bela a solidão.
Na sombra do arvoredo.
Olhando o rio com enlevo.
A transmitir mansidão.
Com a calma que me envolvia.
Aguei as mãos, aguei o rosto.
Vários gotas, cairam no chão.
E que através do solo.
Chegarão ao leito do rio.
Nada se desperdiçará.
Apenas a concha. Se fará mão.
poetaeusou (adaptador)
Está fantástico Madalena!!!
"Sacode as nuvens que te poisam nos cabelos,
Sacode as aves que te levam o olhar,
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespasem
de solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que tu respiras,
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Terror de te amar num sitio tão frágil como o mundo.
Mal de te amar neste lugar de imperfeição,
onde tudo nos quebra e emudece,
onde tudo nos mente e nos separa."
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Beijos mil para ti
Aramis
"Sacode as nuvens que te poisam nos cabelos,
Sacode as aves que te levam o olhar,
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespasem
de solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que tu respiras,
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Terror de te amar num sitio tão frágil como o mundo.
Mal de te amar neste lugar de imperfeição,
onde tudo nos quebra e emudece,
onde tudo nos mente e nos separa."
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Beijos mil para ti
Aramis
Talvez não tenhas querido a gota de agua, mas o importante é que a mereçeste. Porquê? O rio lá sabe!
"Lá faz Primavera pá, cá estou doente,
manda urgentemente, um cheirinho de alecrim!!!" (Para mim claro!)
Xico Buarque
"Lá faz Primavera pá, cá estou doente,
manda urgentemente, um cheirinho de alecrim!!!" (Para mim claro!)
Xico Buarque
Ontem aborreci-me com mascaras por cima de máscaras de fechei a anónimos.
Hoje freabri.
Desculpem. Escorpiónicos rompantes e associações desagradáveis.
Fiquem bem.
:)
Bom fim de semana.
Hoje freabri.
Desculpem. Escorpiónicos rompantes e associações desagradáveis.
Fiquem bem.
:)
Bom fim de semana.
Bezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Arrependida.
Ou não fosses, Madalena.
Obrigado. Com amizade.
E respeito, muito, muito respeito.
BBeeezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Abelhão.
Arrependida.
Ou não fosses, Madalena.
Obrigado. Com amizade.
E respeito, muito, muito respeito.
BBeeezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Abelhão.
Abelhão,o respeito é mútuo. Mas essa do arrependimento...não é bem desta Madalena.
Não sou burra. Mudo de caminho se erro.
---- Alquimista. Este sonho ficou preso e... a gota secou.
Beijo Amigo.
---- Para todos, Obrigada.
Ainda não estou nos meus dias. desculpem.
.
Não sou burra. Mudo de caminho se erro.
---- Alquimista. Este sonho ficou preso e... a gota secou.
Beijo Amigo.
---- Para todos, Obrigada.
Ainda não estou nos meus dias. desculpem.
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