9 de dezembro de 2006

uma metade. a outra?

B Berenika


de olhos cobertos deambulo a cidade

sei-a de cor e cansei do que vi



de tanta vida que foi que me sobrou?

lembro: vivi

tive rasgos coragem e idade

hoje sei lá quem sou?


- monja de muitas celas de poesia

prisioneira dos meus corredores de mágoa

não me entrego ao amor

nem ele a mim


abro um sorriso se há torrentes de água


deambulo o vazio da cidade

mergulho na utopia da verdade

eu - metade de mim.

Comments:
Non

sempre saio diferente daqui. ou intensamente triste, ou, por vezes, intensamente emocionada.
mas é sempre difícil sair...
fico mergulhada na forma,
e na sonoridade das palavras
inquieta-me!...aquieta-me!.

bjs
della
 
...e a outra metade também....

gostei de estar aqui

jocas maradas
 
Tão poucas palavras para tantos sentimentos. Emoções vivas. Tecidos dilacerados, sangrando....isto e muito mais encontrei aqui.
Gostei. Agradeço as tuas palavras.
Bj
Gui
 
essa tua metade conheço-a de mim (às vezes)

não sei quem sou (nem hoje nem dia nenhum) mas deixei de me preocupar com isso.

alguém um dia me disse o mesmo por email. era mais velha do que tinha algo em comum comigo :)

excepto que eu nunca me entreguei ao amor (ela sim)

vou lendo as tuas palavras (que sabes que gosto)

bom resto destes fins de semana que nos fazem tanta falta antes do maldito natal
 
Passei, gosto da tua metade de ti. Conserva-a, desenvolve-a para nós que somos uma árvore na paisagem, solitária. Abç
 
Non


vem ver o amor manifesto...
vem se deliciar...
porque viver é isso...
é lembrar ...é amar...é contar

Emilia Couto

(della)
 
Gosto muito de vir aqui..é lindo!beijo
 
Non

:)fpv.
 

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